Foto R3

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Em verdade não existo.
Existem apenas meus livros. Portanto não cabe a mim explicar
o que escrevo.

3 Respostas to “Fotos de R.Roldan-Roldan (David Haize)”

  1. Ken W. Simpson Says:

    A fine looking face.


  2. Roldan,reafirmo meu afeto amigo por você. Felicidades! Sucesso! Paz e amor sempre!


  3. […] Pau de 80 Anos maio 17, 2019É foda velho sem foda. É triste demais. Punheta após punheta. E nada de um abraço, um beijo, uma carícia. Como se velho não tivesse tesão nem sentimentos. Como se velho não sentisse mais nada além de vontade de comer, dormir, mijar e cagar. E vêm aqueles imbecis açucarados com suas mensagens otimistas, edificantes, de uma hipocrisia que faz doer o fígado. A terceira idade (eufemismo para não dizer a velhice, a decrepitude) é a melhor idade do ser humano. Os filhos estão criados – estão? Curte-se os netos sem responsabilidade – curte-se? E usufrui-se a aposentadoria – usufrui-se? A aposentadoria com dor nas costas, ou nos joelhos, ou nas pernas, ou nos pés, ou na cabeça. Ou na carteira vazia. Só falta doer a boceta ou o caralho. Ainda bem que o meu caralho de 80 anos não dói e funciona. Graças a Afrodite. Ou aos exus. Ou a pomba gira. É, só exercito meu pau com punheta. Às vezes com a imaginação e um pouquinho de creme Nivea. Às vezes com vídeo pornô. Fazer o quê? Como. Mijo. Cago. E bato punheta. E, ainda bem, continuo escrevendo. Sim, escrevendo. O velho David Haize, o libertário, o pornógrafo, o panfletário, o velho libidinoso, o octogenário safado, o fucking angry old man continua escrevendo. Produz escrita como produz porra. Sim, a escrita jorra como porra: produção orgânica constante. O leite dos colhões transborda. Como transbordam as histórias de minha mente. Acabo trepando com as letras, já que não tenho outra coisa. Cada um encontra seus recursos para superar suas limitações. E não só as limitações da idade. Existem muitas outras ao longo da existência. Muitos apelam para Deus. Eu não sei o que é Deus.Valha-me santa bronha. A punhetação cresceu depois que ela apareceu pela primeira vez em casa. Para fazer faxina. Ela me olhava de um jeito esquisito. Eu diria que bem convidativo. Ousei.– Você tem namorado?– Tenho.– Faz tempo?– Dois anos.– Namoro sério?– Sério.– Que idade você tem?– Vou fazer 15 anos.– Parece ter 20 anos.– As pessoas falam isso. O senhor é viúvo, não é?– Sou. Duas vezes divorciado e duas vezes viúvo. Sinto falta da companhia de uma mulher. Você faz sexo com seu namorado?– Não posso.– Por que não pode?– Só depois de casar.– Você é evangélica?– Sou.– Pena.– Por que pena?– Ia lhe pedir uma coisa. Mas sou muito velho.– O senhor não é velho.– Como não?– O senhor ainda é bonitão.– Você acha?– Acho sim. O que o senhor ia me pedir?– Uma coisa proibida.– Um pecado?– Sim. Um pecado bem gostoso.– Pode falar.É foda velho sem foda. A gente se expõe. Faz loucuras aos 80 anos. O pau inquieto é algo muito foda. Justamente porque quer foda e não tem. Caralho, quanta hipocrisia, esses neopentecostais, esses crentes fanáticos, recalcados, reprimidos. Sedentos de uma boa boceta ou de um bom caralho. E que não ousam. Quanta estupidez. E o pior é que o mundo está submergindo nas trevas do fundamentalismo religioso. Que nojo. Nojo, sim, pois isso fede a cadáver em decomposição. Um verdadeiro asco para quem ama a luz, a liberdade, o gozo da existência. Uma verdadeira repulsa para quem gosta de testar os extremos da paixão. Céus, quanta ignorância. Esses cretinos não percebem que só se vive uma única vez. E que não existe nada além do prazer de existir. Sou hedonista mesmo. Até os colhões, claro. O que não impede que ame a arte e que beba constantemente em suas fontes para dissipar a sensação de absurdo que me impregna. O que seria eu, David Haize, sem a arte e o sexo? Nada. Um animal castrado. Um vegetal com vagos sonhos estelares de tetas e paus voadores.Sim, uma tentativa de broto de carvalho tratando de contornar a pedra que o sufoca para se tornar uma bela árvore. Céus! É foda navegar num mar de mediocridade com a sensação angustiante do deslocamento permanente no império da vulgaridade e da grossura. Há um raquitismo de sentimentos e de altruísmo que tritura a alma na prensa. O humanismo caiu em desuso. E os humanistas são apontados com o dedo como enviados do demônio pela massa ignorante. Hoje em dia, presidentes de grandes países governam infantilmente pelo Twitter. O suprassumo do ridículo. Logo, o que faço eu neste mundo decadente a não ser meter e escrever? O que faço eu, quixotesco David Haize, neste mundo de areias movediças que engolem a supremacia da salutar racionalidade?Sim, o que faço eu? Escrever e vomitar o que corrói a alma. E meter. Aliás, nem meter. Apenas o alívio da masturbação. É foda ser velho sem foda. Escritor maldito ainda por cima. Não aguento ler babaquices debiloides de gente comportadinha. Ou delírios estilísticos de alienados que não têm nada a dizer, que nem sequer têm imaginação. É, meu caro, ou você entra no mainstream editorial ou se fode para o resto da vida. E é justamente porque estou fodido que quero foder.Sim, fodê-la. Enfiar o pau até os bagos e soltar o leite armazenado. Ai, David, você só escreve palavrão. Escrevo palavrão, sim. Ouso chamar as coisas pelo nome: pau, boceta, cu, bronha. Quer que use o que: pênis, vagina, ânus, masturbação? Tomar na sua rosquinha. Não tenho saco para aguentar as frescuras vitorianas da sociedade deste país que é a quintessência do conservadorismo.– Não posso fazer isso.– Por quê?– Já falei. Só depois de casar.– E depois de casada vai dar para mim?– Não. Vou ser uma esposa fiel. Só darei para meu marido. É ele que vai tirar minha virgindade.– Mas eu posso fazer sexo com você sem tirar seu cabaço.– O senhor está muito assanhado.– Você está louquinha para dar para o velho.– O senhor é um velho safado.– Safado e tarado por você.– Vou embora.– Mas você ainda não terminou a faxina.– O senhor não me deixa terminar. Se minha mãe não estivesse doente, eu não estaria aqui no lugar dela.– Quer ver meu pau?– Não!– Só dar uma olhada. Não precisa tocar.Felação e sodomia. Ou, mais explicitamente, chupada e comida de cu. Mas aconteceu. Os deuses do amor (ou os deuses do cilindro e do santo orifício) permitiram que isso acontecesse com um pobre velho safado e tarado e punheteiro. A vida às vezes é bonita e generosa com o octogenário sedento de amor. David, vai bancar o hipócrita? Amor ou sexo? Começou pelo tesão. Mas depois que a conheci biblicamente (ou quase), a coisa mudou. O tesão virou uma imensa ternura, um imenso carinho por essa garota que me fez feliz. Ela apaziguou (temporariamente, claro) minha carência e me fez sentir vivo. Só me sinto vivo com o sexo e a escrita. A mãe dela se recuperou. E eu torço para que ela fique outra vez doente – mas não muito – para que a filha venha substitui-la na faxina de minha casa.Não sou pedófilo não. Não gosto de sexo com criança. Não sinto nada. Mas a garota despertou em mim o que uma mulher de 20 anos desperta num macho. Sou um animal. O politicamente correto que se foda. Foi na boca na primeira vez e, na faxina seguinte, no cu. Uma delícia. Motivo para muitas punhetas futuras neste deserto de carência afetiva e sexual. Velho sem foda é foda. E se apaixona facilmente.Em suma, Bukowski + Lolita + Nabokov + Kubrick + Polanski (fiz o que ele fez). Adoro arte. Moral? Foda-se a moral. Não tenho nada a perder. Sou livre. Vou morrer. Aliás, a única vantagem da velhice é a liberdade concedida pela proximidade da morte.15-05-2019 Em verdade não existo.Existem apenas meus livros. Portanto não cabe a mim explicaro que escrevo. https://davidhaize.wordpress.com/eu/ […]


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