1 – PROSTITUIR A OBRA
Fazer concessões mercantilistas para ser aceito, compreendido, ou vender mais.
2 – DEIXAR DE SER SI PRÓPRIO
Mesmo que seja por mera ponderação. O escritor deve manter-se fiel ao que é na literatura e na vida real. Ser escritor não significa apenas escrever. Ser escritor implica uma atitude perante a vida e um modo de viver. Livre.
3 – DEIXAR A LITERATURA EM SEGUNDO PLANO
Nenhuma atividade deve ser mais importante do que a literária. A literatura deve ter sempre a prioridade.
4 – ALIENAR-SE POLITICA E SOCIALMENTE
O verdadeiro escritor é consciência. Ele não pode jamais se omitir. A palavra apolítico é coisa de ignorante ou de mal-intencionado.
5 – ALINHAR-SE COM O PODER CONSTITUÍDO
Todo poder é corrupto. O escritor é consciência. Ele não pode jamais estar do lado do mais forte.
6 – TRAIR A PRÓPRIA IDENTIDADE
Honrar a própria identidade é respeitar-se. Deve-se eliminar sistematicamente tudo o que possa degradar a identidade.
7- ADERIR A MODISMOS
A obra deve inovar. Mas não seguir modismos. A literatura é dinâmica. Autônoma. Autêntica. Assim como aquele que a cria: o escritor.
R.Roldan-Roldan
Maio de 2001
outubro 25, 2016 às 6:56 pm
excelente. estou adorando. os pecados capitais do escritor. o 7 a perfeição ou não do escritor. original e referencial. parabéns. cordial abraço Rafael